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Porto; Typographia Pereira; In-4º de 3 volumes com 578, 582 e XVIII 527(1) páginas; Encadernado

"...ou investigação da etymologia ou proveniencia dos nomes das nossas povoações."
Obra rara, ilustrada com o retrato do autor em anterrosto no 1º volume.
Inocêncio XVII, 190: `Tentativa etymologica. É um trabalho sobremodo interessante, no qual o rev abbade de Miragaya tem despendido longas horas de estudos, investigações e vigílias, porque se propoz colligir a origem ou proveniência dos nomes geographicos em Portugal, nomes de familias illustres e appellidos, trabalho novo em Portugal e na peninsula. Nem os frades eruditos entraram n`essa investigação. Apenas fr. Antonio de Sousa, nos seus vestigios de lingua arábica, fallou de alguns dos nossos nomes communs, oriundos do árabe. Este importante trabalho do rev. abbade de Miragaya data de 1890, em que concluiu o Portugal Antigo e Moderno. Pinho Leal, benemérito auctor d`este importante diccionario, falleceu em 2 de janeiro de 1884, quando a obra ía approximadamente em meio do tomo X. Ficando interrompida a publicação, os editores convidaram o rev. abbade de Miragaya para a continuar e concluir, por haver sido o «primeiro cyrenéo» do auctor, como este o citou repetidas vezes no texto da obra. Acceitou o rev. abbade o convite e cumpriu. Escreveu, pois, a continuação e conclusão do tomo X e os tomos XI e XII até final. ABADE PEDRO AUGUSTO FERREIRA: `Nasceu na casa da capella da povoação da Corvaceira, em frente da estação de Moledo, freguezia de Penajoia, concelho de Lamego, EM 1833 e foi baptisado na freguezia de Samodães, limitrophe d`aquella freguezia. Filho legitimo de José Antonio Ferreira, que foi familiar do santo officio; e de D. Maria da Purificação Ferreira, abastados lavradores no Douro. Tendo estudado instrucção primaria em Penajoia, em 1846 matriculou-se no seminario de Lamego, cujo curso seguiu e completou em 1850; passando depois para Coimbra, onde principiou o curso de theologia em 1851. Formou-se em 1856. Voltando á casa de seus paes, foi ordenar-se a Lamego. Celebrou a primeira missa em 1857 na capella da sua casa da Corvaceira, e pouco depois recebeu do mesmo prelado a nomeação de examinador prosynodal e professor de instituições canonicas do seminario, onde esteve tres annos, cabendo-lhe no ultimo a regencia da cadeira de historia ecclesiastica. No mesmo periodo exerceu as funcções de vigario geral da diocese. Em 1861 foi apresentado e collado na abbadia de TÁvora, onde esteve ele 1864, em que o apresentaram na igreja de Miragaya, onde conta de exercicio parochial não menos de trinta e cinco annos. Com o seu serviço seguido e exemplar em TÁvora e em Lamego, o rev. abbade de Miragaya tem ao presente quarenta e dois annos de funcções sacerdotaes. É vogal da commissão dos monumentos nacionaes, socio da associação dos architectos e archeologos portuguezes, da sociedade camoneana, da de geographia commercial do Porto; fundador da de instrucção da mesma cidade, etc. Tem o grau de cavalleiro da ordem de Nossa Senhora da Conceição de Villa Viçosa.
Exemplares com sólidas encadernações com lombadas em pele e belissímo trabalho de ferros na mesmas. Em bom estado de conservação geral.

Porto; Magalhães & Moniz editores; In-4º de XIX (1) 373 (5) páginas; Ilustrado; Encadernado

"Livro Commemorativo do Centenario Henriquino illustrado com cerca de 40 photogravuras. Contendo uma noticia historica do movimento do centenario, os trabalhos iniciados pela Sociedade de Instrucção do Porto, todos os documentos officiaes relativos a esta Commemoração Civica, Circulares aos Municipios e Sociedades Scientificas do Estrangeiros, programa para o concurso do monumento, noticia das festas, sessões solemnes, cortejo civico e fluvial, banquetes officiaes, saraus, etc., o produto da venda da estampilha especial, a legenda dos Navios de guerra, Secção bibliographica, noticia da celebração do centenario nas ilhas e no extrangeiro, pastorais dos Bispos do Porto, Algarve, Angra do Heroismo e Funchal, documentos, notas, etc., etc. (Illustrações de Courrege Junior). Com uma carta-prefacio pelo  Ex.mº Snr. Bento Carqueja."
“N’este livro procuramos apenas reunir tudo quanto, pela sua significação e valor, poude contribuir para o esplendor das homenagens que a cidade do Porto tributou á memoria do infante D. Henrique. Não nos moveram outros propositos, e eis ahi está a razão porque nos limitamos ao papel de simples compilador, mencionando os factos e os acontecimentos, taes como elles occorreram. Dispersas pelos jornaes as noticias relativas a tão imponente solemnidade civica, entendemos que, reunil-as em um livro, dando-lhes ordem, seria prestar um excellente serviço a estudiosos e colleccionadores (...)”.
Obra profusamente ilustrada com gravuras intercaladas no texto e em extra-texto.
Exemplar com boa encadernação com lombada e cante em pele, belo trabalho de nervos e ferros a ouro na lombada. Conserva as capas de brocchura com alguns danos de manuseamento. Miolo com ocasionais picos de acidez, habituais neste tipo de papel. Em bom estado de conservação geral.

Lisboa; Typographia da Academia Real das Sciencias; In-8º de 2 volumes XXI(1)740 e 898 páginas; Ilustrado; Brochado

"Obra fundada em numerosíssimos documentos e com desenhos do architecto milanês o sr. Lucas Beltrami e phototypias do sr. Carlos Relvas"
Obra ilustrada com reproduções fac-similes de gravuras, mapas, retratos e manuscritos realizadas por Carlos Relvas e impressas em extra texto sobre papel de elevada qualidade e espessura. Obra fundada em numerosos documentos e com desenhos do architecto milanês o Sr. Lucas Beltrani. Na sua época este príncipe suscitou muita simpatia entre os portugueses, porém a sua história foi completamente esquecida. Duarte de Bragança (1605-1649) filho de Teodósio II, Duque de Bragança, e irmão do futuro D. João IV de Portugal deixou o reino em 1634 para servir o Imperador Fernando III da Germânia na Guerra dos Trinta Anos. Em 1638 visitou Portugal quando lhe foi pedido tomar o comando da revolta que conduziria à Restauração da Independência. Quando a notícia chegou à Alemanha o infante escreveu ao irmão (em 12 de Janeiro de 1641) a dizer-lhe que voltaria ao reino assim que pudesse, mas Espanha obteve por via diplomática que o imperador prendesse o infante na fortaleza de Passau, de onde transitou para a fortaleza de Graz, no sul da Áustria. D. João IV ordenou aos embaixadores que usassem de todos os meios para libertarem o irmão e pediu ajuda ao papa Inocêncio XII sem êxito. D. Duarte foi vendido aos espanhóis e encerrado no castelo de Milão, onde morreu após oito anos de cativeiro, em 3 de Setembro de 1649.
Exemplares com encadernações sólidas com lombadas em pele e ténues sinais de manuseamento. Miolo em bom estado de conservação. Conservam as capas de brochura.

Lisboa; Imprensa Nacional; In-4º de 326(8) páginas; Ilustrado; Brochado

Estudo biográfico dos governadores, vice-reis e arcebispos da Índia desde 1505 até 1917, ilustrado com 118 foto-gravuras e 106 fac-similes de assinaturas.
Exemplar em bom estado de conservação.

Porto; Livraria Figueirinhas; In-8º de 199(9) páginas; Ilustrado; Brochado

Obra ilustrada com similigravuras em extra-texto.
Exemplar em bom estado de conservação.

Lisboa; Sociedade Grafica Editorial; In-8º de 158(2) páginas; Brochado

Obra de grande interesse para o estudo local.
Exemplar em bom estado de conservação.

Lisboa; Comissão Comemorativa do Centenário de Camilo; In-4º de 164(8) páginas; Ilustrado; Brochado

Obra com depoimentos de inúmeras personalidades admiradoras do génio do romancista a propósito de centenário do seu nascimento.Tiragem declarada de mil exemplares.
Exemplar com sinais de manuseamento e manchas de acidez nas capas de brochura, miolo em bom estado de conservação. Conserva as páginas por abrir.

Lisboa; Sociedade Editora Portugal Brasil; In-8º de 314, 210 e 163(1) páginas; Ilustrado; Encadernado

Obra invulgar com os três tomos encadernados em um só volume.
Iº Vol.  - 1907-1008II º Vol. - 1909-1910; I; II º Vol - 1911-1913
Exemplar com encadernação em percalina, conservando a capa de brochura do primeiro tomo. Em bom estado de conservação.